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Arábia Saudita decide reformar os livros didáticos que continham ódio aos judeus

A revisão dos exemplares escolares visa remover o ódio instalado há anos nos sauditas contra o povo de Israel.

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Príncipe saudita Mohamed Bin Salman
Mohamed Bin Salman, príncipe saudita (Foto: Reprodução/YouTube)

Os exemplares escolares da Arábia Saudita estão sendo revisados pelo IMPACT-se, um instituto que analisa os livros didáticos, a fim de remover a incitação de ódio que estava presente nos anos anteriores, diz um relatório.

Embora o país não tenha aderido aos Acordos de Abraham, eles decidiram revisar a narrativa anti-semita e anti-israel e um grande conteúdo relacionado ao Jihad, para as futuras gerações.

O currículo saudista deste ano contou com a remoção do ódio ao judaísmo, incluindo o Hadith, bem conhecido por ter nutrido o antissemitismo no mundo muçulmano, de acordo com Marcus Sheff, CEO da IMPACT-se.

“Examinando a linha de tendência de nossos relatórios de 2002, 2008 e até 2019 do currículo saudita, fica claro que esses novos livros didáticos de 2020 representam um esforço institucional para modernizar o currículo do Reino” disse Sheff.

Hadith espalhou grande ódio ao judaísmo no mundo muçulmano, ele contava uma história que permaneceu por décadas no currículo escolar e foi removido somente agora, de que os muçulmanos e judeus lutariam entre si em uma guerra e que os judeus seriam exterminados por eles.

Outra afirmação removida, foi a de que os judeus eram chamados de “forças sionistas” que através de dinheiro, mulheres e drogas, controlavam a terra para atingir os seus objetivos. O novo relatório diz que as atitudes da Arábia Saudita em relação a Israel estão “mais equilibradas e tolerantes”.

Uma outra afirmação que dizia que a homossexualidade é merecedora da morte também foi removida. Embora as atitudes são positivas, o relatório afirma que o caminho a percorrer é longo, incluindo o fato que na educação islâmica ainda está inserido o ódio pelos judeus, se referindo a eles como macacos.

De acordo com o CBN News, o relatório afirma que o sionismo ainda é considerado um “movimento político racista”. Sheff afirmou que muitas melhorias ainda precisam ser feitas, mas a reforma dos livros didáticos já marca um grande avanço.

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