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Apesar de perseguição, China terá “maior igreja do mundo”, diz teólogo

Previsão é que Cristianismo continue se adaptando apesar de forte perseguição.

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Cristãos se reúnem em casas para ler e estudar a Bíblia e para discipulado
Cristãos se reúnem em casas para ler e estudar a Bíblia e para discipulado (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

A conversão em massa ao cristianismo na China é inevitável e pode ocorrer dentro de uma a três gerações, segundo o pastor Johnnie Moore, membro da Comissão de Liberdade Religiosa dos Estados Unidos.

De acordo com Moore, a China, que atualmente tem cerca de 100 milhões de cristãos, pode chegar a ter entre 150 milhões e 175 milhões de cristãos.

Desde o final dos anos 1980, houve um aumento significativo no número de adeptos do cristianismo protestante na China, que passou de uma porcentagem insignificante para 3% da população.

Segundo Fox News, o catolicismo e o islamismo também têm crescido, e juntos os adeptos religiosos na China já superam em número os membros do Partido Comunista Chinês (PCC).

No entanto, o governo chinês tem reprimido os cristãos, derrubando torres e cruzes de igrejas, prendendo pastores e confiscando Bíblias.

As Bíblias foram reescritas para incluir mais fidelidade ao governo em detrimento dos ensinamentos de Jesus, e a vigilância de alta tecnologia com uso de inteligência artificial tem sido utilizada para intimidar e coagir os crentes a se submeterem ao governo.

Apesar da repressão, a história mostra que os cristãos se adaptam e se tornam nativos de um país, como aconteceu na China após a Revolução Cultural liderada por Mao Zedong, que resultou em uma violenta limpeza dos símbolos capitalistas e tradicionalistas. O cristianismo se expandiu na China devido a mártires missionários como Watchman Nee, que passou os últimos 20 anos de sua vida encarcerado na China. A mensagem que os missionários ocidentais receberam após serem expulsos da China sugeria que a conversão cristã continuava a se espalhar, apesar da perseguição.

Regimes autoritários têm sido frustrados por cristãos que se recusam a negar sua fé em Jesus Cristo, mesmo quando isso significa a morte. Moore prevê que o Partido Comunista Chinês não será o mesmo em uma geração e que os cristãos chineses serão a maior e mais forte igreja em todo o mundo. A história mostra que a perseguição aos cristãos dura tanto quanto o próprio cristianismo, mas a fé em Jesus continua a se espalhar, independentemente das circunstâncias.

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