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Antissemitismo crescente marca o Dia em Memória do Holocausto

Antissemitismo vem crescendo em diversos países do mundo.

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Sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz e famílias homenageando vítimas do regime nazista pelo muro da morte no dia da Memória do Holocausto, em 27 de janeiro de 2023, em Oswiecim, Polônia. (Foto: Reprodução/Omar Marques)

Este ano, o Dia Internacional em Memória do Holocausto, celebrado em 27 de janeiro, não apenas recorda as vítimas do genocídio nazista, mas destaca a necessidade de combater o crescente antissemitismo no mundo pós-7 de outubro, um período que se tornou mais hostil aos judeus.

O dia é marcado no aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, onde aproximadamente 6 milhões de judeus perderam a vida durante o Holocausto nas mãos dos nazistas. Em meio ao preocupante aumento do antissemitismo global, líderes judeus e defensores de Israel enfatizam a importância de reconhecer as lições críticas da história do Holocausto, prestando homenagem às vítimas e aos sobreviventes.

O Museu Memorial do Holocausto dos EUA destacou a relevância de honrar as vítimas e reconhecer o aumento do antissemitismo em todo o mundo. Mark Weitzman, diretor de operações da Organização Mundial para a Restituição Judaica, considera o 7 de outubro um evento significativo na história judaica, quando o grupo terrorista Hamas atacou Israel, causando vítimas e fazendo reféns.

Weitzman observa que os judeus enfrentam uma situação sem precedentes nos Estados Unidos em termos de antissemitismo, algo que não acontecia há 80 anos, desde o Holocausto. Ele destaca as ligações entre aqueles que minimizam ou distorcem os eventos de 7 de outubro e os que negam o Holocausto, sugerindo uma tentativa de justificar agendas políticas com teorias da conspiração antissemitas.

Os campi universitários nos EUA têm sido foco de antissemitismo, e o Dia Internacional em Memória do Holocausto ganha um significado renovado, lembrando a importância de educar sobre a história para evitar a repetição do ódio. Robert Scott Kellner, colunista do Jerusalem Post, ressalta que o mesmo ódio que motivou os nazistas ainda persiste, especialmente em grupos que ameaçam Israel e os judeus. Ele destaca a necessidade de ser honesto sobre ameaças atuais e a importância de homenagear as vítimas do Holocausto.

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