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Angolanos acusam pastores brasileiros da Igreja Mundial de desviarem US$ 3 milhões em dízimos

Ao menos três pastores foram expulsos pelo bispo que supostamente paga um aluguel de US$ 28 mil dólares por mês

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Alguns jornais angolanos estão divulgando uma denúncia de que pastores brasileiros da Igreja Mundial do Poder de Deus de Angola estão desviando dinheiro da igreja para benefício próprio.

De acordo com o jornal semanal Agora, o bispo Juliano Marques responsável pelos trabalhos no país africano demitiu pelo menos três pastores que teriam descoberto que os brasileiros responsáveis pela IMPD teriam desviado para seus bolsos US$ 3milhões de dólares. Esse dinheiro é fruto de dízimos e da venda de canetas e gravatas “com poder de cura divina”.

Ainda segundo informações do periódico angolano, os brasileiros estão aplicando o dinheiro do dízimo em negócios próprios em Angola e no exterior. Marques também estaria pagando por mês cerca de US$ 28 mil (R$ 44,4 mil) pelo aluguel de um casarão em Talatona, o bairro dos ricos de Luanda. Sendo que o salário de um pastor angolano é 30 mil kwanzas, o que corresponde a US$ 344 ou a R$ 546.

O site AngoNotícias também divulgou o assunto e um dos leitores comentou que o governo local precisa tomar providências diante desses brasileiros que vão até a Angola para roubar o povo. “O governo angolano é tímido em agir perante estes casos, sobretudo perante aos brasileiros que vêm roubar o povo. [O governo] só olha os bandidos das ruas e esquecem os bandidos e diabos brasileiros que enganam os angolanos diariamente”. Disse um leitor.

A IMPD abriu a primeira filial na Angola no ano passado e funciona em um templo provisório na capital Luanda. Até o momento nenhum representante da igreja de Valdemiro Santiago comentou as acusações.

O bispo Marques foi para Angola para substituir o bispo Marcelo Paiva que resolveu abrir o ministério Sê Tu Uma Benção de Deus, também na Angola.

Fonte: Gospel Prime

Com informações AngoNotícias

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