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Aliança chinesa com o Talibã é má notícia para a liberdade religiosa

Tanto a China como o Afeganistão colocam a liberdade dos cristãos e minorias religiosas em risco.

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China e Afeganistão
Reunião em agosto de 2021 para certificar a aliança entre China e Afeganistão. (Foto: Reprodução/China Morning Post)

Em 28 de julho, o cofundador do movimento talibã, mullah Absul Ghani Baradar, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, foram fotografados juntos. Na época o grupo extremista não havia tomado o poder no Afeganistão ainda, mas Pequim já havia o reconhecido como “uma força política e militar chave”.

Em seguida, o governo chinês declarou que apoiava o governo do Talibã e esperava uma transição suave para o país com uma paz duradoura.

A China reiterou o compromisso com o Afeganistão de dar assistência aos cidadãos e disse que não vai interferir nas suas questões internas, mas vai ajudar a resolver problemas e restaurar a paz no país, informou um porta-voz do Talibã à Reuters.

Em contrapartida, especialistas alertam para a ambiguidade da linguagem diplomática, ou seja, muitas questões entre a China e o Afeganistão podem envolver a violação dos Direitos Humanos, incluindo a liberdade religiosa e de expressão.

Ambos países encontram-se entre os 17 do mundo que mais atentam contra as minorias religiosas, principalmente os cristãos, segundo os dados da Portas Abertas.

Milhares de pessoas deixaram o país apenas no primeiro mês do governo do Talibã, um fato que aponta que o grupo terrorista não se importa com os direitos das pessoas no país, de acordo com o Evangelical Focus. Tal fato piora a liberdade religiosa dos cristãos e das minorias religiosas tanto no Afeganistão como na China.

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