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Aborto: Pai entra na Justiça para impedir que filho seja assassinado no ventre

Pedido foi indeferido pela Justiça da Argentina.

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Ultrassom aborto
Ultrassom Bandeiras LGBT ao lado de bandeiras dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/Deposiphotos)

Um pai tenta na Justiça impedir que a ex-companheira aborte seu filho, na Argentina. O caso tem chamado a atenção de grupos pró-vida do país já que demonstra que a lei de aborto aprovada em dezembro de 2020 ignora totalmente os pais.

As informações são da rádio argentina Tiempo de San Juan.

Em entrevista à rádio, o homem contou que sua companheira soube da gravidez com 12 semanas de gestação e informou que faria um aborto, o que ocasionou a separação entre os dois, já que o pai é contra o assassinato do bebê no ventre.

O homem ainda disse que conversou posteriormente com a mulher e sugeriu que ela tivesse a criança e lhe entregasse, mas não houve resposta por parte dela.

Por isso, ele pediu uma medida cautelar à Justiça argentina para tentar garantir que seu filho pudesse nascer.

“Tudo se centra nos direitos das mulheres, mas meu filho também tem direitos e ninguém pode decidir sobre ele. Já apresentei tudo o que tenho à justiça. Agora espero que, por favor, entendam que só quero dar ao meu filho a possibilidade de viver”, disse.

A Justiça indeferiu o pedido no dia 26 de abril, negando a vontade do homem identificado como Franco.

Na decisão, a juíza Rosa Amanda Días, disse que Franco não questionou em forma precisa a constitucionalidade e/ou aplicação do caso em relação à lei do aborto, razão pela qual o pedido era “infundado”.

Entidades de defesa à vida na Argentina já manifestaram apoio ao pai. O caso também tem repercutido nas redes com sociais com a hashtag #TodosConFranco.

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