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Aborto: Feministas festejam aprovação de assassinato de bebês na Câmara Argentina

Câmara aprovou projeto por 131 votos a favor,117 votos contrários e seis abstenções.

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Manifestação pró-aborto na Argentina
Manifestação pró-aborto na Argentina (Foto: Reprodução/YouTube)

A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou ontem a legalização do assassinato de bebês no ventre materno no país, em um projeto sobre aborto apoiado pelo presidente Alberto Férnandez que segue agora para o Senado, que há dois anos rejeitou uma iniciativa similar.

Nas ruas, feministas festejaram o avanço do texto como se comemorassem um título esportivo, cena que foi lamentada nas redes sociais. O movimento pressionou os parlamentares com manifestações e atos diante do Congresso, em Buenos Aires, causando aglomeração.

Uma multidão permaneceu em vigília durante toda a noite de quinta, 10 de dezembro, diante do Congresso esperando pela votação no país que é de maioria católico e terra natal do papa Francisco.

O projeto aprovado pelos deputados permite o assassinato no ventre até a 14ª semana de gestação e foi aprovado por 131 votos a favor,117 votos contrários e seis abstenções. Em 2018 o texto aprovado na Casa passou com diferença de 4 votos, sendo 129 votos favoráveis, 125 contra e uma abstenção.

O aborto na Argentina é permitido apenas em caso do estupro, ou de risco de vida para a mulher, segundo a legislação aprovada desde 1921. Caso o texto seja aprovado, Argentina se une a Cuba, Uruguai, Guiana e Cidade do México, como lugares que permitem o aborto na América Latina.

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