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Abortar bebês com síndrome de Down é “sábio e sensato”, diz ateu

Em 2014, Richard Dawkins afirmou que é “imoral” trazer um bebê com Síndrome de Down ao mundo.

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Richard Dawkins
Richard Dawkins (Foto: Reprodução/YouTube)

O ateu Richard Dawkins, disse que o ato de abortar bebês com síndrome de Down ou alguma deficiência grave, é “sábio e sensato”.

Em uma entrevista com o apresentador da rádio RTE, Brendan O’Connor, cujo filho tem síndrome de Down, o autor de “Deus, um delírio”, foi pressionado.

Em 2014 Dawkins teria dito em um tweet que trazer um bebê com síndrome de Down para o mundo se tivesse escolha seria “imoral”.

“Você está falando com alguém que trouxe alguém assim ao mundo … por que é imoral não abortar?”, perguntou O’Connor.

Aumento da felicidade no mundo?

O ateu então respondeu que exagerou em seu antigo comentário sobre o caso, porém ele ainda acha que abortar bebês com deficiências pode aumentar a felicidade do mundo.

Mesmo sabendo que não tinha nenhuma evidência concreta da sua afirmação, ele também admitiu que não conhecia intimamente nenhuma pessoa com síndrome de Down.

“Parece-me plausível que … se uma criança tem qualquer tipo de deficiência, então você provavelmente aumentaria a quantidade de felicidade no mundo se tivesse outro filho”, disse ele.

Desprezo pelas pessoas com deficiência

Para ele, rastrear a surdez e a cegueira também seria uma opção e acrescentou: “Acho que seria sensato e sensato abortar uma criança com uma deficiência grave”.

No entanto, Dawkins disse que retiraria os comentários anteriores sobre imoralidade que fez há sete anos atrás, depois de ser pressionado pelo apresentador.

Catharine Robinson, porta-voz do Right to Life UK, comentou a entrevista e disse que é lamentável ver o professor Dawkins mostrando um desprezo tão grande pelas pessoas com síndrome de Down e outras deficiências.

“As evidências mostram que as crianças com síndrome de Down e suas famílias são tão capazes de felicidade e realização quanto o resto da sociedade; é triste que o professor Dawkins não possa ou não queira reconhecer isso”, disse Robinson, de acordo com o Christian Today.

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