opinião
A imprensa não quer te informar, quer te amedrontar
Não, ela não está preocupada com sua saúde. Está preocupada com a narrativa e o lucro que tira do caos.
A pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), tem provocado pânico e medo na população mundial. A imprensa tem aproveitado a crise para alardear a todo o momento – literalmente – cada morte causada pelo vírus chinês.
A mídia se arroga necessária. Em tempos de redes sociais, ela perdeu sua glória e foi relegada a coadjuvante na informação, e, tem até sua morte anunciada por muitos. Mas ela não morrerá sem lutar.
O caos instalado e apoiado pela imprensa nada mais é que uma busca por lucro disfarçada de virtuosismo em “informar” e combater a “desinformação”. É preciso ver a questão por outra perspectiva, caso se queira manter as pessoas saudáveis e com esperanças sobre o futuro.
Não é preciso subestimar o Covid-19, mas superestimá-lo tem levado a população mundial ao caos desproporcional. Os números e informações apresentadas sempre levam o interlocutor a pensar no pior cenário.
Autoridades políticas têm sido guiadas pela mídia e tomado atitudes que ferem a Constituição e o bom-senso. Há, inclusive, nas redes sociais, diversas denúncias sobre a inflação de números de mortes causadas pela peste no estado de São Paulo, no que aparenta ser uma tentativa governamental de impor mais medo.
Não há um debate claro promovido pela mídia sobre o isolamento vertical ou horizontal. Há apenas a afirmação que o melhor é se esconder dentro de casa e que é isso que a ciência diz e pronto. O que pode levar a conclusão: a imprensa deseja o povo dentro de casa, assim, poderá receber audiência em suas reportagens na TV e na internet.
Se estamos vivendo um momento único na história – por mais pragas que o mundo já tenha enfrentado, o contexto era outro, por que há tanta certeza na imprensa sobre o modo como governantes devem agir?
Os números apresentados pelo Ministério da Saúde, da letalidade do vírus (3,5%) no Brasil, não levam em conta os assintomáticos, ou o caso de pessoas que foram infectadas, mas tiveram sintomas leves.
Fora as pessoas que contraíram e já se tornaram imunes ao vírus e nem se deram conta. Tudo isso superdimensiona a letalidade, já que o número de infectados é imensamente maior.
“De cada 100 pacientes com coronavírus, conseguimos identificar 14. Ou seja, 86% das pessoas que têm não são identificadas”, afirmou João Gabbardo dos Reis, secretário-executivo do Ministério da Saúde em coletiva de imprensa.
Levando em conta que 86% das pessoas não são identificadas, há pelo menos 33.678 pessoas infectadas pelo Sars-Cov-2 no país hoje (31). Sendo o número de mortes 168, a letalidade do vírus seria, na verdade, 0,5%.
Assim, a cada 200 pessoas infectadas, uma morre. Esse número não causa alegria, mas poderia ser utilizado para trazer mais calma à população.
Os pesquisadores da universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA) mostram que mais de 170 mil pessoas já se recuperaram do vírus em todo o mundo. Esse, sim, deveriam ser os números mais citados!
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