estudos bíblicos

A degeneração da liderança sacerdotal

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical da Lição 4 do trimestre sobre “O Governo Divino em Mãos Humanas – Liderança do Povo de Deus em 1º e 2º Samuel”.

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A Lição de hoje nos traz uma mensagem contundente e que deve merecer nossa atenção e reflexão: o pecado traz consequências terríveis e ainda mais quando o transgressor é um líder na Casa de Deus.

Descalcemos nossos pés, tomemos a Palavra de Deus em nossas mãos, fixemos bem nossos olhos nesse estudo e ponderemos em nosso coração cada lição que hoje estaremos a aprender.

I. A degeneração dos filhos de Eli

1. Quando não valorizamos o que Deus nos deu

O ofício sacerdotal era uma grande honra entre o povo, concedido apenas aos varões da tribo de Levi e descendentes de Arão, o primeiro sumo-sacerdote. Não era um cargo que pudesse ser negociado (embora nalguns tempos de apostasia isso tenha sido feito), nem que pudesse ser almejado por judeus que não se enquadrassem na genealogia supracitada (veja-se o caso fatal de Corá, Datã e Abirão, que cobiçaram o sacerdócio que não lhes era devido, se rebelaram contra Moisés e foram engolidos pela terra). O sacerdócio era para os escolhidos do Senhor!

Porém, com a grande honra, vinha também grande responsabilidade. A primordial tarefa dos sacerdotes era oferecer sacrifícios a Deus em favor do povo, cabendo-lhe ainda interceder e ensinar a Lei tanto aos hebreus como aos prosélitos, além de intermediar demandas comuns como um juiz. Como líder, o sacerdote deveria colocar-se a si mesmo como um modelo de excelência moral e espiritual, já que era a maior referência no meio do povo.

O manual do ministro levita estabelecia: “Os sacerdotes… serão santos ao seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus. Pelo fato de apresentarem ao SENHOR as ofertas preparadas no fogo, ofertas de alimento do seu Deus, serão santos (…) porque o sacerdote é santo ao Seu Deus. Considerem-no santo, porque ele oferece o alimento do seu Deus. Considerem-no santo, porque eu, o SENHOR, que os santifico, sou santo” (Lv 21.5-7, NVI). Não eloquência, não alto cabedal cultural, mas santidade é que era a grande virtude de um sacerdote do Senhor!

Os filhos de Eli, porém, ignoraram tudo isso. Como nos mostra o segundo capítulo de 1Samuel, aqueles jovens sacerdotes “não se importavam com o Senhor” (v. 12), antes “desprezavam a oferta do SENHOR” (v. 17). Não bastasse a irreverência no culto do Senhor, manifesta na gula pela qual eles devoravam as ofertas animais consagradas a Deus (vv. 13-16), eles ainda viviam obstinadamente em imoralidade sexual com as mulheres que auxiliavam na porta do tabernáculo (v. 22). A má fama dos filhos de Eli era notória a “todo o Israel” (v. 22,23).

Os que deviam zela publicamente pela santidade de Deus eram justamente os que a maculavam com suas reiteradas transgressões! Assim, o texto bíblico afirma: “Era, pois, muito grave o pecado desses moços diante do SENHOR” (v. 17). Em razão disso, o autor bíblico traz assim a primeira nota biográfica sobre os filhos de Eli: “Os filhos de Eli eram homens malignos” (v.12), mas o termo malignos na língua hebraica quer dizer literalmente filhos de Belial, isto é, filhos do Maligno, filhos de satanás! Lembra-se quando Jesus acusou os judeus descrentes de terem por pai ao diabo? A razão foi esta: “quereis satisfazer os desejos de vosso pai” (Jo 8.44). O homem que busca satisfazer os desejos do diabo, faz-se filho seu!

2. Fazendo uma troca

Quem não lembra do fatídico caso de Esaú, que trocou sua primogenitura por um prato de lentilhas, pensando apenas em saciar imediatamente sua fome, ainda que sob o custo de renunciar aos privilégios de ser o primogênito de Isaque? A carta aos Hebreus adverte-nos contra tal loucura: “E cuidem para que não haja nenhum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um prato de comida, vendeu o seu direito de primogenitura. Vocês sabem também que, posteriormente, querendo herdar a benção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb 12.16,7).

Escrevendo ao jovem obreiro Timóteo, Paulo também o adverte e exorta: “Fuja das paixões da mocidade. Siga a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2Tm 2.22).

Todavia, os jovens sacerdotes Hofni e Fineias escolheram a satisfação carnal: do apetite desenfreado, isto é, a gula, e dos “ardentes desejos” da carne, que são o que Paulo chamou de “paixões da mocidade”. Trocaram a santidade pela profanação, o pudor pela indecência, a ética pelo escândalo, e pior de tudo: usaram e abusaram do lugar de adoração a Deus, que era o tabernáculo, para satisfazerem os seus pecados, ignorando a presença de Deus que ali habitava! Se gula e prostituição já eram pecados, muito mais graves seriam se praticados pelos sacerdotes, e ainda gravíssimos se tornariam tais transgressões se cometidas justamente em ambiente sagrado!

Mas em breve Deus mesmo é que faria uma troca: a vida de Hofni e Fineias pela morte trágica deles; o sacerdócio degenerado da casa de Eli pelo sacerdócio fiel da casa de Zadoque. Ninguém brinca com Deus, nem pode permanecer em sossego quando zomba das coisas santas, ainda mais tendo recebido tão grande privilégio e conhecimento da parte de Deus! “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).

3. As consequências para quem peca contra Deus

A repreensão tardia de Eli aos seus filhos parece ter sido um discurso profético: “Se um homem pecar contra o seu próximo, Deus será o árbitro. Mas, se ele pecar contra o SENHOR, quem intercederá por ele?” (1Sm 2.25). De fato, se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8.31) Nem mesmo o diabo e o inferno inteiro podem nos vencer, se o Senhor estiver ao nosso lado. Entretanto, se Deus for contra nós, quem poderá interceder ao nosso favor?!

As preces de Abraão por Sodoma e Gomorra não puderam livrá-las da condenação pelo fogo; a tristeza de Samuel por Saul não pode impedir Deus de destitui-lo do reino de Israel; as lágrimas de Jeremias não puderam livrar Judá do cativeiro babilônico; nem mesmo o discurso em lágrimas de Jesus por Jerusalém pode livrá-la da queda no ano 70 d.C., quando fora invadida e destruída pelos romanos. E a razão é simples: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23a). Portanto, os que laboram no pecado, se assalariam da destruição!

Não fora diferente com os sacerdotes degenerados Hofni e Fineias, os quais “não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar” (1Sm 2.25b). Sendo mais honesto, nem mesmo o pai deles, Eli, teve sorte diferente, já que, embora não tendo promovido os pecados nem silenciado diante do erro dos filhos, deveria ter sido mais contundente na repreensão e mais ousado no uso de sua autoridade como pai e como sacerdote-líder, podendo até mesmo retirar seus filhos do sacerdócio ao invés de apenas repreendê-los com brandura.

A prova da culpa do pai está dada na profecia do homem de Deus que confrontou Eli: “…E você, por que honra os seus filhos mais do que a mim, para que você e eles engordem com as melhores partes de todas as ofertas do meu povo Israel?” (v. 29). Observe atentamente que o profeta de Deus acusa Eli de também engordar-se com as melhores partes dos sacrifícios.

Agora podemos entender porque a Bíblia faz questão de dizer que em sua velhice Eli era um homem “pesado”, isto é, gordo (1Sm 4.18). Eli não só afrouxou sua autoridade sobre os filhos como ainda compactuou com eles, dando lugar à gula que se apoderara do ventre daqueles moços! Eli podia repreender os filhos, mas não recusava comer das carnes que eles retiravam precipitadamente e violentamente do altar”. Por esta razão, não só os filhos de Eli tiveram punição e morte trágica, mas também ele, o próprio pai, sucumbiu de modo horrendo!

Não adianta pai e mãe se queixarem dos desmandos dos filhos, enquanto se deleitam no fruto do pecado deles! Usufruir de objetos roubados, praticar o crime de receptação, gozar dos lucros do tráfico de drogas praticado pelos filhos, festejar com defraudações fiscais… ostentar luxo advindo do pecado é fazer-se cúmplice do pecado! E aos filhos crentes, que exercem posição de liderança ou alguma proeminência na Casa do Senhor que é a Igreja, não devem os pais amenizar seus erros, abafá-los ou repreendê-los com suavidade, com medo de perder algum retorno financeiro e material que advenha da posição dos filhos, antes devem demonstrar temor pelo Senhor e firme autoridade sobre os filhos, inclusive disciplinando-os se for preciso e até mesmo proceder a excomunhão do rol de membros diante da irretratável desobediência! Nas palavras de Jesus: “Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37).

II. A sentença do juízo de Deus

1. A experiência profética de Samuel

Enquanto o texto de 1Samuel, capítulo 2, descreve os pecados dos filhos de Eli, os escândalos públicos e a sentença dada pelo profeta anônimo, no meio disso o autor bíblico insere um versículo, como que uma nota de rodapé: “E o jovem Samuel crescia em estatura e no favor do SENHOR e dos homens” (v. 26). Que belo contraste!

Samuel foi mesmo uma lâmpada que Deus acendeu em meio à escuridão espiritual que pairava sobre Israel. Se a liderança sacerdotal da casa de Eli se degenerava, o menino Samuel “crescia”; se a má fama dos filhos de Eli se disseminava por todo o povo, o menino Samuel ganhava o favor do Senhor e conquistava o respeito “dos homens” de Israel. Samuel ia na contramão da iniquidade predominante e por isso soube chegar ao centro da vontade de Deus, enquanto que a casa de Eli precipitou-se num abismo de imoralidade, degradação e condenação!

Foi ao menino Samuel que Deus concedeu a confirmação da derrocada da casa de Eli, como já havia anunciado antes pela boca do profeta anônimo. Quando os adultos fazem surdos os seus ouvidos para não ouvir o chamado do Senhor, Deus se revela às crianças. Mas quão terrível é, quando Deus usa a boca de uma criança para dar o veredicto de condenação aos adultos obstinados em seus erros! E como é vergonhoso para lideranças da Casa do Senhor que as crianças demonstrem maior sensibilidade à voz de Deus, mais pureza em suas obras e mais reverência pelas coisas santas do que aqueles que deveriam servir como mentores espirituais para elas! Oro para que o Senhor levante outros meninos como Samuel em nossos dias.

2. A sentença pronunciada

No terceiro capítulo de 1Samuel, vemos que a primeira revelação de Samuel veio com sabor amargo, pois tratava-se da sentença final e irremediável para a casa de Eli: “Porque eu já disse a ele [Eli] que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque os seus filhos trouxeram maldição sobre si, e ele não os repreendeu. Portanto, jurei à casa de Eli que a sua iniquidade nunca será expiada, nem com sacrifício, nem com oferta de cereais” (vv. 13-14).

A revelação de Deus para Samuel não mais chamava Eli e seus filhos ao arrependimento; não tinha mais qualquer promessa de restauração condicional ao retorno à vontade de Deus; apenas uma sentença, um ultimato… a condenação! O sacerdócio seria retirado da família de Eli e ponto final. O limite, se assim podemos dizer, da longanimidade de Deus já havia sido alcançado e fazer a família de Eli sofrer o castigo de seus pecados era agora apenas uma questão de tempo e de etapas.

3. A desgraça da família de Eli

É inusitado perceber que a uma família sacerdotal marcada pela gula, o Senhor tenha dado a sentença de fome e mendicância, como está escrito: “E todo aquele que restar da sua casa virá a inclinar-se diante dele [do ungido de Deus que viria] para obter uma moeda de prata e um bocado de pão” (1Sm 2.36). Aqui está a predição de que os últimos descendentes de Eli, demovidos do sacerdócio, viriam a mendigar pão ao rei para não morrerem de fome. A miséria é não raro um terrível castigo de Deus para os que não sabem reconhece-lo Senhor de seus bens. Como declara Jesus: “Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome” (Lc 6.25).

Mas não só a destituição da família sacerdotal e a mendicância seriam castigos para os descendentes de Eli, também a própria morte dos seus filhos é prenunciada: “ambos morrerão no mesmo dia” (1Sm 2.34). Isso de fato logo aconteceu, quando os filisteus venceram Israel em sucessivas batalhas, tomaram a arca da aliança (que era um símbolo, mas não garantia, da presença de Deus!), e “os dois filhos de Eli, Hofni e Fineias, foram mortos” (3.11).

Como já não bastasse tamanha desgraça, o Senhor mostrou-se “terrível” para com a família de Eli: o próprio Eli, cego, velho e pesado, tomando conhecimento da morte dos filhos e do sequestro da arca da aliança, “caiu da cadeira para trás, junto ao portão da cidade, quebrou o pescoço e morreu” (4.12-18). Que triste fim para um homem de tão elevada posição espiritual sobre Israel!

Mas ainda tinha mais: a nora de Eli, e mulher de Fineias, estava grávida naquela ocasião. Sendo informada da morte do marido e do sogro e da tomada da arca pelos filisteus, veio a dará luz ao filho, em meio a dores terríveis que levaram-na a morte. Antes dos últimos suspiros, porém, em meio ao sofrimento do parto, ela deu ao filho o nome de Icabô, porque, como ela mesma disse, “Foi-se a glória de Israel” (Icabô em hebraico quer dizer justamente isso: não há glória).

Pai, filhos e nora, além de um número incalculável de israelitas que caíram diante dos filisteus… todos mortos em consequência da degeneração da liderança sacerdotal de Israel. Como o Senhor mesmo havia prenunciado: “honrarei aqueles que me honram, porém desprezarei os que me desprezam” (2.30). O Senhor fala, o Senhor cumpre; para bem, ou para mal, ele cumpre.

III. As consequências do pecado

1. O preço do pecado

A queda da família sacerdotal de Eli é um claro exemplo de que ninguém e nenhuma família, seja quem for, é tão grande e importante, que não possa sucumbir em razão do pecado deliberado contra Deus e da falta de disciplina espiritual. Nem pastor, nem pregador, nem teólogo, nem escritor, nem professor da EBD… Ninguém permanecerá de pé na presença de Deus se viver encurvado para a prática do pecado! Ainda que sua fama seja grande, será derrubada! Ainda que seu nome seja importante, será abatido! Ainda que tenha recebido de Deus proeminência no ministério, será arrancado e lançado fora se não produzir os “frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8).

Tão forte e verdadeira é esta mensagem que até o apóstolo Paulo declara: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1Co 9.27). O pecado realmente não compensa, pois sua presença irretratável nos desqualifica para o ministério e para a vida eterna! O gozo do pecado dura só um momento, legando-nos vergonha, desprezo e sofrimento. Como disse Salomão, são caminhos que a princípio parecem bons, mas seu fim é de morte. Que Deus nos guarde do vício no pecado! Que Deus liberte nossas almas de grilhões do engano, da malícia e da imoralidade! Que Deus nos prenda a Si com cordas de santidade e laços e fidelidade!

2. Os males da falta de repreensão

Dois provérbios de Salomão fazem todo sentido ao nosso estudo de hoje: “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe” (Pv 29.15), e “Castiga o teu filho, e te dará descanso; e dará delícias à tua alma” (Pv 29.17).

Claro que os filhos de Eli já não eram mais crianças, entretanto, como pai e líder sacerdotal sobre eles, cabia a Eli repreendê-los severamente, censurá-los e afastá-los do serviço santo em razão de seus atos pecaminosos e escandalosos. Veja a reforma espiritual que o rei Asa promoveu em Judá: até mesmo sua mãe, que outrora havia promovido idolatria e paganismo entre o povo do Senhor, veio a ser destituída de sua posição de “rainha-mãe”, para que não mais influenciasse Judá ao pecado (1Re 15.13). A própria mãe foi colocada sob disciplina por um rei fiel a Deus! Não poderia, antes, Eli ter feito o mesmo com seus filhos?

Faltou a Eli usar a “vara e a repreensão”, para livrar a sua alma e a alma de seus filhos da terrível punição divina. Se houvesse castigado os filhos, teria descanso em sua velhice e se deliciado em sua alma com a glória de Deus manifesta em Israel, inclusive protegendo o povo contra os ataques dos filisteus. A indisciplina, porém, foi como um abismo chamando outro abismo…

3. Pecados voluntários e deliberados não têm perdão

Na verdade, há perdão para pecados voluntários e deliberados. Se não fosse assim, “nenhuma carne se salvaria”, já que muitos dos pecados que cometemos, cometemos conscientemente. Mentimos, invejamos, odiamos, cobiçamos, tramamos contra pessoas, e não é sem iluminação do Espírito e sem convicção de pecado que fazemos isso, é deliberadamente mesmo! Todavia, como está escrito: “não pequeis, mas se pecardes, tendes um advogado…” (1Jo 2.1), e “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Há misericórdia de Deus para quem confessa e abandona o pecado, demonstrando um sincero desejo de não cometê-lo outra vez para não ofender ao Senhor (Pv 28.13).

Porém, como adverte a carta aos Hebreus, o pecado deliberado, isto é, consciente e proposital, pode fazer-se não mais acompanhar de expiação, se o transgressor persistir em ignorar a voz do Espírito que lhe chama ao arrependimento (Hb 10.26-29; 3.7,8). O pecado consciente e persistente causa endurecimento do coração contra a ação transformadora do Espírito Santo, e se o crente não tratar disso, pouco a pouco sua mente vai se fechando para a graça, sua mente vai ficando insensível para os apelos da pregação, seu coração vai se petrificando para o arrependimento e sua alma vai se precipitando no abismo, até que, após várias repreensões, seja destruído repentinamente e irremediavelmente! (Pv 29.1)

Que tristeza! Quando o pecado e a indisciplina persistem de modo irretratável, ainda mais na vida daqueles que conhecem a Deus e a sua Palavra e foram alçados à posições importantes de liderança na Casa do Senhor, não resta mais misericórdia senão juízo!

Conclusão

Não nos esqueçamos que a nós, povo do Senhor, Deus nos constituiu reino sacerdotal (1Pe 2.9; Ap 5.10). Logo, temos igual obrigação a que fora dada aos sacerdotes no Antigo Testamento: vivermos em santidade para que Deus seja exaltado em nós e através de nós! Zelemos pelo nome do Senhor e respondamos positivamente à sua graça que em nós opera. Sirvamos ao Senhor reverentemente para que os homens nos considerem ministros de Deus, embaixadores de Cristo, sal da terra e luz do mundo!

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