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“A Bíblia não é a Palavra de Deus”, alega igreja progressista

Publicação nas redes sociais recapitulou mensagem do pastor.

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Bíblia Sagrada
Bíblia Sagrada (Foto: Jcomp/Freepik)

Uma igreja progressista em Nashville, Tennessee, nos Estados Unidos, alegou que a Bíblia Sagrada “não é a Palavra de Deus”. A publicação foi compartilhada no Facebook e passou a gerar muitas criticas, já que nega uma doutrina fundamental do Cristianismo.

Na postagem, a GrecePointe Church faz uma “recapitulação” de uma mensagem intitulada “A Bíblia – O que é Cristianismo Progressista?“, ministrado pelo líder Joshua Scott, em 7 de fevereiro, onde ele fala sobre sua visão da Palavra de Deus.

“Como cristãos progressistas, estamos abertos às tensões e inconsistências da Bíblia”, escreveu a igreja na legenda. “Sabemos que não pode corresponder a padrões modernos impossíveis. Nós nos esforçamos para articular mais claramente o que a Escritura é e o que não é ”, observou, antes de apontar o que acredita que a Bíblia não é.

Em seguida, a GracePointe Church acrescentou acreditar que a Bíblia “não é: a Palavra de Deus, autointerpretada, um livro de ciências, um livro de respostas / regras, inerrante ou infalível”. Ela argumenta que a Bíblia é “um produto da comunidade, uma biblioteca de textos, multivocais, uma resposta humana a Deus, viva e dinâmica.”

Uma imagem que ilustra a postagem, reitera a declaração da igreja sobre o que a Bíblia é e o que não é, segundo a visão distorcida do progressismo. A postagem gerou muitas críticas, com mais de 2800 comentários até o fechamento da matéria.

A maioria dos comentários na matéria foi criticando a postura da igreja, por sua declaração negando a divina inspiração da Bíblia, enquanto alguns ainda tentavam elogiar.

O pastor Scott falou sobre a mensagem ao The Christian Post, afirmando que essa era a sua intenção, provocar um debate sobre o assunto, pois acredita que essa conversa “precisa acontecer dentro desse tipo de cultura cristão mais ampla”.

“Sabe, minha intenção realmente era, esta é uma conversa que estamos tendo em nossa comunidade”, disse ele ao outlet. “Então, sim, eu realmente acho que é uma boa conversa e acho que é uma conversa que precisa acontecer dentro desse tipo de cultura cristã mais ampla.”

Scott acrescentou que os cristãos têm a tendência de “tratar a Bíblia quase como um ídolo”.

“E, ao fazer isso, falhamos, eu acho, em ver o verdadeiro chamado, que nunca é apenas para nós lermos algo, mas sempre para lermos, lutarmos com isso e então incorporarmos o resto da maneira como vivemos nosso vive no mundo”, afirmou.

Ele argumentou que os cristãos colocam expectativas irreais na Bíblia “de que ela não foi feita para suportar e não pode suportar”.

“Porque se formos à Bíblia e procurarmos informações realmente atualizadas sobre como o cosmos funciona, não vamos encontrar porque não acho que a Bíblia é um livro que tenta dizer como as coisas mudam”, disse Scott.

Brasil

Recentemente uma afirmação semelhante foi amplamente debatida no Brasil, depois que Ed Renê Kivitz, da Igreja Batista de Água Branca, afirmou que precisamos “atualizar a Bíblia”. Com a mesma linha progressista, Kivitz defendeu inclusive que ela precisa ser “atualizada” para que gays deixem de ser condenados ao inferno.

“Vou repetir: olhar a Bíblia como um Livro insuficiente, um Livro que precisa ser relido, ressignificado, para que os princípios de vida que este Livro encerra, e que essa revelação encerra, que estes princípios de vida, eles saltem destas páginas promovendo libertação e justiça”, disse.

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