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A alma feminina está em perigo – A nova saga da Mulher-Deus

A aparência de progressismo é só uma capa que encobre a antiga proposta indecente

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Deus é mulher
Camiseta Deus é mulher. (Foto: Divulgação)

Nos últimos dias vi uma celebridade do show business aparecer com uma camiseta onde se lia, “Deus é mulher”. O que está por trás de uma insinuação como essa?  Qual é o pano de fundo? O pano de fundo dessa afirmação é, ainda, aquela antiga tentativa de reengenharia social na redefinição do papel da mulher e também do homem na criação.

Portanto, esta não é a estreia de uma nova série, mas, uma continuação, um novo episódio daquela velha proposta feita pela serpente à mulher, “Sereis como deus, Eva…”.

Por isso, que, a roupa pode até parecer nova, mas os sapatos são os mesmos velhos de sempre. Essa proposta/ideia vem atravessando os tempos e as eras, costurando toda a história humana chegando até aqui, bem inteira. Assim é o movimento de libertação da mulher moderna. A aparência de progressismo é só uma capa que encobre a antiga proposta indecente.

E as inúmeras tentativas da mulher de se sentir dona dela mesma, sem rédeas ou leis proibitivas é que vêm dando as cartas dentro das casas, até dos cristãos! E o que está em jogo mesmo é o desajuste geral na sociedade.

Se você for um bom observador, perceberá que o foco da serpente continua na mulher. Será por quê? Às vezes eu me pergunto, mas temo a resposta. Será que nós, mulheres, temos uma certa queda pelo endeusamento? Será isto que fez com que satanás enxergasse uma brecha e se aproximasse? Repare que as mulheres são as mais animadas para tudo. Elas dizem de si mesmas que fazem acontecer, que são guerreiras, são protagonistas. Enquanto os homens diminuem e se apagam, elas continuam lutando pelos seus objetivos.

A expectativa da cultura “progressista” está na mulher e na sua sede de conquista. Que a mulher faça acontecer e se reinvente e desenvolva sua feminilidade, sexualidade e vocação a partir das suas escolhas e dos seus próprios valores seculares. Que ela corresponda a estes anseios e torne-se um deus para ela mesma.

Por isso, que uma camiseta como essa faz sucesso imediato.

Na medida em que essa velha proposta permanece, a Verdade Verdadeira quanto à sua condição de criada segundo os padrões bíblicos também permanece, é imutável.

A alma feminina foi criada, e ela está em perigo, porque ela não é deus. Não há deuses criados, há somente um Deus criador de todas as coisas. Se mesmo sendo criadas, queremos ser como o Deus que nos criou, estamos em um Beco sem saída. A mulher do século XXI está, ainda mais, acossada nas suas próprias tentativas de endeusamento. A mulher já vem sendo deus para ela mesma há muito. Mas,há muito também que  seus fracassos são sucessivos. Basta olhar ao redor para constatar no que ela se tornou, desde então…

A mulher moderna não gosta de ficar em casa, ela deseja sair e se valorizar longe dos afazeres domésticos odiosos. Mas, adivinha em quem ela se tornou? Não poucas delas se tornaram escravas do patrão e do trabalho que escolheram para dedicar a vida, com horas e horas longe de casa, não ganhando muito por isso.

Quando retornam ao lar o encontra desajustado, com um marido que deseja que ela saia e conquiste, mas na volta a rejeita, não a resguarda como deveria.  Mesmo com tantas leis a protegendo, ela continua sendo assassinada pelos seus companheiros, e segue colecionando relacionamentos doentios, coleciona filhos de pais diferentes…

Tudo isso acontecendo enquanto ela sai às ruas com a camiseta escrita, Deus é mulher.

Percebe a armadilha da autonomia feminina?

As mulheres da causa feminista atual dizem odiar aos homens, porque estes solapam a sua liberdade. Mas, as Escrituras afirmam que aos homens foram dadas as ordens de que dessem a vida pelas mulheres, por suas esposas e filhas,  por suas irmãs, que cuidassem delas, que as amassem e as protegessem. Mas elas repulsam aos seus protetores porque se convenceram de que não precisa deles. E eles abriram mão dessa condição de protetores também.

No fundo, no fundo, elas acabaram por repulsarem  a Cristo, o noivo.

No dia internacional da mulher essa conotação de mulher poderosa toma todos os meio de comunicação, os meios midiáticos são inundados por mensagens ao estilo “mulher- deus” “Deus é mulher”. Poucas se lembram de que a nossa fragilidade é a nossa característica mais marcante.

É dela que tiramos forças. Se reconhecer como parte mais frágil que precisa de salvamento é o caminho mais seguro. Muitas mulheres se dizem conhecerem a si mesmas, mas negam essa essência verdadeira. Essa negativa em nada as ajuda, porque esta fragilidade vai se apresentar, de uma forma ou de outra. Vejo mulheres mais velhas tristes, depressivas, inquietas.

A velhice é a prova cabal desta verdade inconveniente. A limitação das forças e do vigor chega para todos, é bem certo, mas, para a mulher isto chega de uma forma ainda mais acentuada e avalassadora. Há um sofrimento a mais pela cessação dos hormônios, que se vão como que por encantamento. Os mesmos  hormônios que lhes traziam a vitalidade e a sexualidade, são os mesmos que as fazem sofrer, isto é fato inconteste. Mas, há também o sentimento de abandono, de insegurança frente aos desafios da vida. Falta o varão,salvador, do corpo e da alma.

Ela segue comprando uma ideia vazia e rejeita a verdade que pode lhe salvar.

Ah, se ela cresse, que a verdade que pode lhe salvar ainda está a sua disposição, basta se submeter e crer. Porque fomos criadas de uma certa maneira, com características bem ao contrário das expectativas seculares. Somos de alma frágil, de sexualidade dependente, porque necessitamos de um salvador. E o salvador é o Deus-homem, Cristo.

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Jornalista e escritora, com um livro publicado "Feminilidade Bíblica - Repensando o papel da mulher à luz de cantares", e também escritora de livro didático. Casada com Nelson Ferreira, pastor da IPB, mãe da Acsa e avó da Clarisse. Em breve publicará seu primeiro romance .

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