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186 Igrejas entram com processo judicial contra Igreja Metodista Unida

Mais de mil igrejas já votaram a favor da desfiliação da UMC devido a posicionamento progressista da denominação.

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Tribunal (Foto: Wesley Tingey/Unsplash)

Em dezembro passado, a Igreja Metodista Unida (UMC) impediu as igrejas membros de deixar sua congregação, renunciando a seu processo de desfiliação. Como resultado, centenas de igrejas tomaram medidas legais contra o órgão regional da Igreja Metodista Unida.

Sendo assim, no dia 30 de março, uma queixa foi apresentada por 186 igrejas no Tribunal Superior do Condado de Cobb em Marietta, Geórgia, envolvendo mais de um quarto das quase 700 congregações da Conferência do Norte da Geórgia.

De acordo com Christianity Daily, essa é a mais proeminente união de forças de congregações em um único processo desde que a igreja começou a suportar uma separação em câmera lenta devido a décadas de crescente desacordo sobre assuntos LGBT.

Nesse sentido, a ação é uma resposta à decisão tomada pela liderança da Conferência da Geórgia do Norte, no ano passado, de interromper o processo de desafiliação sob a lei da igreja. A administração citou informações errôneas “difamatórias” como a razão de sua decisão.

Além disso, os líderes declararam que a conferência revisitaria o processo de desfiliação após a próxima Conferência Geral, que é a mais alta assembleia legisladora da igreja e está atualmente prevista para acontecer em Charlotte, Carolina do Norte, entre 23 de abril e 3 de maio de 2024.

Desse modo, um relatório declarou que antes da proibição da desfiliação ser implementada em junho de 2022, 70 congregações, que representavam 9% das igrejas da conferência e 3% de seu povo, romperam seus laços com a Igreja Metodista Unida.

Assim, embora o Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida proíba ambas as práticas atualmente, muitos clérigos progressistas têm continuado a se recusar a aplicar as regras, e os liberais teológicos dentro da UMC têm se engajado em um esforço de muitos anos para mudar a posição da denominação, mas não tiveram sucesso

Por fim, em 2022, mais de 1.800 igrejas haviam votado a favor da desfiliação, com suas respectivas conferências aceitas. As desfiliações surgiram como motivo principal a atual discussão dentro da igreja sobre a permissão da benção de uniões entre pessoas do mesmo sexo e a ordenação de indivíduos homossexuais.

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