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14 mil agressores foram presos por crimes contra mulheres no Brasil

Pesquisa mostra que 40% das mulheres que denunciaram os abusos são evangélicas.

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Viatura da Polícia Civil
Policial Civil do DF. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na última sexta-feira (24), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) compartilhou que mais de 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica, por não obedecer medidas protetivas e cometer crimes contra a mulher.

Os dados foram do período de 20 de agosto a 20 de setembro, a segunda operação policial deste ano, de acordo com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

A Operação Maria da Penha busca aprimorar o sistema de proteção às vítimas. Em março houve a primeira Operação Resguardo, que prendeu mais de 10 mil agressores.

Quem coordenou as duas operações foi o Ministério da Justiça, usando como base as denúncias que chegaram ao canal “Ligue 180”.

“Foram 127 mil mulheres atendidas em uma única operação. Não sei se em outro lugar do mundo já aconteceu algo parecido. No Governo Bolsonaro nenhuma mulher ficará para trás”, pontuou Damares.

A ministra também aproveitou para agradecer o ministro Anderson Torres e toda a equipe do MJSP, bem como os policiais, delegados e agentes que estiveram envolvidos na operação.

Entre as mulheres atendidas também estão as evangélicas. De acordo com as pesquisas, 40% das denúncias feitas nos órgãos especializados foram por mulheres que se denominam evangélicas.

Damares que também é pastora disse que há uma distorção bíblica quando se fala sobre “submissão” e caso o texto de Efésios 5:24 seja tirado do contexto pode ser bem contraditório e perigoso, por isso ela citou o próximo versículo e afirmou que a violência não é normal.

“Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela.”

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